terça-feira, 28 de outubro de 2014

Cursar Jornalismo sendo tímido

Todos temos dificuldades e qualidades, assim como interesses. Consideramos que você deve inicialmente verificar a origem de seus interesses e a qualidade da informação que tem sobre a profissão: por que você se interessa por Jornalismo? Que fatos em sua história pessoal fazem com que goste deste curso? Você conhece as diversas áreas de atuação do jornalista? Conhece seu ritmo e ambiente de trabalho?


O jornalista, por exemplo, pode trabalhar como assessor de imprensa, produzindo informações e divulgando-as sem necessariamente ter contato direto com o público.

Além disso, considere a possibilidade de superar o que você denomina “fobia social”, pois, afinal, isso pode ser um empecilho para muitas carreiras, e, principalmente, para a qualidade de sua vida. Considere a possibilidade de buscar ajuda especializada, como a de um psicólogo ou psiquiatra.

FONTE: Guia do Estudante - Acessado em: 28/10 ás 20:53

Onde um profissional formado em Jornalismo pode trabalhar?

As atividades mais tradicionais do jornalista estão relacionadas à imprensa escrita e televisiva, aos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Nesses meios ele pode se dedicar à pesquisa e à redação de notícias e matérias sobre assuntos específicos, à edição (escolha de pautas, seleção e acompanhamento de temas, escolha de imagens e de encadeamento do fluxo e notícias e gerenciamento da publicação), à reportagem fotográfica, a programas de entrevistas.


O mercado de trabalho para jornalistas não atravessa período de expansão em função da saturação de profissionais, ou seja, há muitos profissionais formados, o que dificulta o ingresso no mercado. Há também a concorrência de profissionais de outras formações, já que não há lei que determine exclusividade para graduados em jornalismo para o exercício funções na área.
Novas oportunidades estão situadas nas mídias digitais: portais, blogs, revistas eletrônicas. As assessorias de comunicação e o jornalismo institucional – dentro de empresas – também apontam alguma ampliação de vagas.
O curso é dirigido para a instrumentalização do profissional quanto à pesquisa e comunicação de fatos, em seus aspectos técnicos e de conteúdo humanístico nas diferentes mídias – escrita, falada, televisa, internet. Para tal o profissional precisa desenvolver sua capacidade de comunicação e de redação. Boa parte de seu trabalho é dirigido justamente à boa organização de textos, mesmo que sua veiculação ocorra verbalmente, como é o caso de repórteres e apresentadores televisivos.
FONTE: Guia do Estudante - Acessado em 28/10 ás 20:21

Vale a pena fazer Jornalismo?

De fato, hoje já não é mais necessário o diploma específico para exercer a profissão de jornalista. Em 2008 o Supremo Tribunal Federal encerrou uma longa batalha jurídica que se arrastava há anos. Teoricamente qualquer pessoa que apresente as habilidades necessárias pode exercer a profissão, nem ao menos a formação universitária precisa ser exigida.

O fato de que a profissão foi desregulamentada, isto é, já não existe mais legislação específica que indique quem pode exercer a profissão, não pressupõe que os cursos de Jornalismo serão extintos necessariamente. Afinal existem inúmeras profissões que não são regulamentadas, como, por exemplo, a Publicidade, para ficarmos na área de comunicação. Além disso, os cursos de formação de nível universitário estão aí como um dos mais disputados no país.




Ainda não houve tempo hábil para se detectar como o mercado vai reagir frente a esta nova realidade jurídica. Há quem diga até que os cursos de Jornalismo terão que se qualificar muito mais para atender às necessidades das empresas jornalísticas. Alguns dizem que o profissional vai ser formado em cursos de pós-graduação, que serão frequentados por pessoas que tiveram uma boa formação nas áreas das ciências básicas. Mas também precisamos perceber que algumas faculdades privadas fecharam seus cursos.


Pense bastante nos motivos que estão levando você a pensar nesta profissão, conheça tudo que envolve e todas as possibilidades de intervenção. Se possível converse com jornalistas para detectar a visão deles a respeito das mudanças do mercado a partir da extinção da lei. Isto você pode fazer sem sair da sua cidade. Faça perguntas pela internet, entre nos blogs de jornalistas. Assim terá mais condições de tomar sua decisão.

FONTE: Guia do Estudante - Acessado em 28/10 ás 20:15

Jornalismo na Era Digital


Uma nova classe de jornalismo se abre neste final de milênio. É com ela que o futuro profissional deve estar sintonizado e, conseqüentemente, preparado. Segundo o Prof. André Manta da Universidade Federal da Bahia, “o desenvolvimento ultra-rápido das tecnologias de comunicação, a expansão das redes de informação e a criação de interfaces amigáveis, que utilizam recursos de multimídia e hipertexto, estão acelerando o processo de digitalização das mídias tradicionais. Hoje, os mais importantes jornais e revistas do mercado editorial mundial estão na Internet”.

De qualquer forma o jornal eletrônico se constitui num imenso banco de dados, capaz de armazenar um número ilimitado de informações. Na edição digital, as matérias podem vir complementadas com textos adicionais, gráficos, fotografias que não podem ser inseridas nas edições em papel. O jornal eletrônico permite ainda a apresentação de som e imagens em movimento. Outra grande vantagem do jornal eletrônico, conforme salienta o professor baiano, é a manutenção de arquivo de edições passadas. Pode-se consultar qualquer informação em qualquer tempo.

Jornais buscam equilíbrio entre meios de comunicação

Num primeiro momento, a erupção brutal da Internet encheu de terror os jornais do mundo inteiro. O jornal escrito não estaria agora sendo descartado e jogado fora pela rede mundial? Hoje, os jornais retomam seu sangue-frio e procuram antes um modus vivendi entre os dois meios de comunicação de massa: o de ontem e o de amanhã.

O desenvolvimento da Internet é fulminante: existem 3.500 jornais eletrônicos. No princípio, esses jornais eram exclusivos dos Estados Unidos. Mas está havendo uma evolução: há um ano, de todos os jornais eletrônicos, apenas 29% funcionavam fora dos Estados Unidos; hoje, essa proporção é de 43%. Outro número impressionante: em 1997, há 46 milhões de usuários da Internet. Em fins de 1998, haverá 80 milhões e, no ano 2000, 157 milhões. Quais são as áreas em que a rede faz os maiores progressos?

Em primeiro lugar, a das informações locais: isso explica por que os jornais regionais estão criando muitos sites. Mas as notícias nacionais ou internacionais não estão mais ausentes. Num caso, pelo menos, observa-se que um grande jornal optou por colocar um informativo seu na rede, antes mesmo de imprimi-lo: foi o jornal Dallas Morning News, que lançou na Internet a notícia do atentado de Oklahoma antes de divulgá-la no noticiário impresso. Essa iniciativa foi recebida com desagrado pelos jornais escritos dos Estados Unidos, preocupados com a idéia de que a informação geral pudesse passar para o lado da Internet. Enfim, o lucro da Internet: as receitas publicitárias. Os Estados Unidos lideram neste ponto: em 1996, as receitas publicitárias atingiram US$ 300 milhões. A Europa vem bem depois. A própria Alemanha recebe apenas US$ 3 milhões.

Os jornais tradicionais deram a impressão de que já superou seu "grande temor" diante da rede. Todos eles acompanham o processo de informação on-line, mas pararam de aumentar seus investimentos no setor: em 1996, segundo a diretora de Editors and Publisher, Marsha Stoltman, "os investimentos dos jornais diminuíram, o número de pessoas que trabalham na edição eletrônica permaneceu estável; de modo geral, os gastos para o desenvolvimento on-line diminuíram", afirmou.

Maturidade - Sinal de maturidade: os editores dos jornais on-line começam a preocupar-se com o conteúdo e a apresentação dos produtos na Internet. Um dos mais ilustres designers de jornais, Mário Garcia, que trabalha nos Estados Unidos, deu em Amsterdã lições de profissionalismo e discrição ao mesmo tempo.

Ele ridicularizou os sites repletos de imagens, parecidos com árvores de Natal de todas as cores. "O pano de fundo deve ser branco; nada de fundos em forma de tapeçaria", disse ele. A tela deve ser clara, dividida em três partes no máximo e, se for permitido usar cores, elas jamais deverão insinuar-se no próprio texto, que deve continuar rigorosamente em "preto e branco".

Quanto ao conteúdo, segundo o mesmo Mario Garcia, longe de tender a uma informação rudimentar, "básica", a Internet "deverá, ao contrário, fazer esforços de aprofundamento". "Na Internet, a escrita volta a readquirir sua força; a leitura volta a ser o essencial", disse. "Vamos escrever textos cada vez mais longos: precisamos tornar a escrever como jornalistas”.

São estudos e prognósticos que irão diretamente ao coração daquelas pessoas - sejam leitores ou jornalistas - que acalentam a esperança de que os novos apoios da mídia não prejudicarão mais o saber, a profundidade ou a elegância dos textos que neles serão colocados.

Diário dos EUA deve perder anúncio para Internet

A onda de anúncio na Internet é uma verdadeira avalanche. Há um crescimento desproporcional à evolução da própria rede. As empresas de uma forma geral descobriram que as páginas da Internet colocam suas empresas por muito tempo a disposição do consumidor e ainda, com a possibilidade de atualização diária.

Os anúncios de carros, por exemplo, que contavam com cerca de 27% dos US$ 15 bilhões gastos em classificados no ano passado, estão crescendo na Internet. Sites como o Auto-By-Tel prometem roubar anúncios dos jornais ao oferecer informação de aproximadamente 2 mil negociantes de todo o país, com preços de carros novos e usados.

O site até mesmo oferece seguro para os veículos. Segundo o chefe de operações desta empresa, Mark Lorimer, "os jornais são muito bons para certas coisas, mas o que eles não conseguem fazer é oferecer dados mais complexos rapidamente, como preço, ano e modelo dos carros”.

Em outro tipo de anúncio, disse Lorimer, os jornais não podem mesmo competir. "Não há comparação", afirmou. "Como pode uma seção de classificados de um jornal com 20 ou 30 anúncios competir com 10 mil?” Para David Stout, supervisor de manufatura de 37 anos, a agilidade da Internet é inigualável. Preocupados, executivos de jornais estão criando sites na Internet. Mais de 40% dos 1.500 diários norte-americanos têm um site na rede e a previsão é de que aumentem 60% até o fim do ano, disse James Conaghan, diretor de análise de mercado e negócios da Associação de Jornais da América.


FONTE: Jornalismo - Prof. Dr. Gerson Luiz Martins - Acessado em 28/10 ás 20:00

A importância do Curso de Jornalismo

Para muitas pessoas é até uma surpresa dizer que para ser jornalista é necessário fazer um curso de Jornalismo. Durante muitos anos, principalmente no interior do país, muitos jornalista fizeram o curso no espaço das redações, como dizem, foram forjados na prática, no cotidiano das redações. É preciso unicamente escrever bem, ter boa gramática e sensibilidade para distinguir quando um fato poderia ser considerado notícia ou quando não. Distinção que não era de todo complicada, pois que fatos políticos e econômicos, ou de segurança sempre são considerados relevantes para a sociedade e, portanto, se revestem do que é chamado como “valor notícia”.

É preciso confirmar, talvez até mesmo informar ao leitor que sim, é necessário fazer um curso universitário de Jornalismo para ser jornalista. A profissão é tão importante quanto a de um médico, de um advogado ou de um engenheiro. O jornalista, da mesma forma que estas outras profissões, podem valorizar pessoas ou pode mata-las. E isso ocorre quase que cotidianamente. De outro lado ainda, a atividade jornalística sempre foi taxada como o quarta poder, ou seja, um poder a mais além dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Se se pensar dessa forma não será preciso justificar a importância da formação universitária para ser jornalista.

Um curso de jornalismo deve ser pensado como um “escola de jornalismo”. Como assim? Não se pode entender a formação universitária em jornalismo apenas como um acumulo de conhecimentos em ciências humanas ou sociais e o domínio de técnica jornalísticas. Vai muito além disso! Uma escola de jornalismo tem que ter como objetivo o desenvolvimento da profissão, o desenvolvimento da atividade jornalística. Não basta ensinar, orientar os alunos do curso universitário de jornalismo nas técnicas jornalísticas ou na compreensão do mundo. É preciso “desenvolver o jornalismo”. Por isso, escola de jornalismo.

A escola de jornalismo, por meio dos seus mais diversos laboratórios, é o local onde serão realizados experimentos, ou experimentados inovações que promovam a qualificação, o desenvolvimento do jornalismo. Laboratórios que, por meio das suas práticas e de suas novas possibilidades podem proporcionar aos profissionais, às empresas jornalísticas novas ou diferentes perspectivas do fazer jornalístico, da prática jornalística. É nesse ambiente que se realizam estudos, pesquisas nos mais diversos pontos, características, especialidades, formatos que possam organizar e substanciar o jornalismo do futuro. Por isso, é imprescindível que os estudantes de jornalismo tenham conhecimento e domínio da psicologia, da sociologia, da política, da economia, da história, da geografia, enfim de tudo o que constitui as ciências humanas e as ciências sociais. Se ficar somente nestes aspectos, se pode entender que para ser jornalista é condição essencial a realização de um curso universitário de jornalismo.

O jornalista se relaciona, diariamente, com o poder, com o poder político, com o poder econômico e precisa estar preparado para isso. O jornalista é “amigo" do governador, do prefeito, do diretor ou presidente de grandes ou pequenas empresas, mas não pode se deixar contaminar por isso. A notícia deve ser produzida e difundida sem qualquer influência dos poderosos, porque o jornalista, acima de tudo, se relaciona com a sociedade e é com ela que compactou seu compromisso profissional. Ele deve respeito pelo leitor, pelo consumidor de notícias. Ele deve seguir uma ética jornalística. Nisso tudo se resumo “a importância de um curso de Jornalismo”!


FONTE: Jornalismo - Prof. Dr. Luiz Martins - Acessado em 28/10 ás 19:47